Blitzscaling: conheça esse modelo de gestão empresarial!

Crescer rapidamente e expandir a operação é o objetivo de muitas empresas. Nesse sentido, modelos de gestão como o blitzscaling podem ser estratégicos para negócios em busca de resultados expressivos no curto prazo. 

Inclusive, diversas grandes empresas no mundo aplicaram esse modelo para crescer, como Facebook, Waze, Airbnb e Google. Porém, apesar do potencial positivo, a aplicação do blitzscaling e o foco em crescimento acelerado também expõe o negócio a mais riscos. 

Quer entender melhor sobre esse modelo de gestão e se ele pode ser interessante para sua empresa? Neste post, falaremos sobre os principais detalhes do blitzscaling e como ele funciona.

Aproveite a leitura!

O que é blitzscaling?

Blitzscaling é um modelo de gestão empresarial focado em crescimento rápido, em que a empresa ganha mercado e escala sua operação no curto prazo. A autoria da estratégia é atribuída a Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, com o envolvimento em empresas como PayPal.

O termo foi uma derivação de blitzkrieg, estratégia usada pelo exército alemão durante o início da Segunda Guerra Mundial. O planejamento de guerra relâmpago tinha foco em ataques rápidos para atingir os rivais despreparados.

Para isso, o exército se movia com menos suprimentos do que o habitual, equipado apenas com o essencial. Apesar de a estratégia envolver riscos e até enfraquecer a tropa, ela ganhava agilidade e podia atacar outros exércitos ainda em período de recomposição.

Nesse sentido, a ideia de assumir mais riscos com foco no crescimento foi adaptada para o mundo dos negócios com o blitzscaling. Com o modelo, a empresa busca conquistar o mercado de maneira acelerada, agindo antes da concorrência — mas se expondo a mais riscos. 

Como funciona o blitzscaling?

Agora que mostramos para você o conceito de blitzscaling, é hora de saber como ele funciona. O foco da estratégia é na priorização de uma área. Ou seja, em vez de dividir esforços, toda a atenção será direcionada a um setor ou projeto para criar o diferencial competitivo.

Assim, o modelo é dividido em cinco fases. São elas:

  • família: para empreendimentos ainda no início e poucos funcionários, definindo o serviço ou produto a ser ofertado. Todos os esforços serão direcionados para o desenvolvimento dele e o seu ajuste de mercado;
  • tribo: após ter seu produto e serviço no mercado, o foco se torna o posicionamento da marca para ganhar impulso, conseguindo mais clientes, investindo em marketing e usando mais recursos;
  • vila: a terceira etapa tem o objetivo de escalar o negócio. Com equipes já maiores, muitas vezes com centenas de funcionários, a prioridade é fortalecer a cultura organizacional;
  • cidade: com operação mais robusta e destaque no segmento, a atenção da empresa deve ser buscar mais eficiência, ao passo em que se desenvolvem novas estratégias de crescimento;
  • nação: aqui, a empresa pode se encontrar em uma escala global, com uma operação massiva e lucrativa. Nessa fase, o foco está na solidificação da liderança no setor.

Como é possível perceber, o foco inicial é na criação de um produto ou serviço de destaque e expansão da operação. Para isso, a empresa deve captar e usar muitos recursos, sem tanto foco no lucro no curto prazo. Naturalmente, esse é um modelo de gestão ousado e arriscado, mas que pode ser bem-sucedido. 

Quais as vantagens e riscos de aplicar o blitzscaling?

Aplicar o blitzscaling pode ser interessante para diversas empresas por promover o crescimento rápido da organização, como visto. Ao se antecipar em relação à concorrência, o negócio tende a ganhar uma vantagem competitiva e tem a oportunidade de criar uma base ampla de clientes.

Outra vantagem é que, quando a empresa consegue crescer e assumir uma posição de destaque, ela pode dificultar a entrada de concorrentes no mercado. Além disso, à medida que o negócio se expande, ele é capaz de melhorar sua reputação e atrair mais investimentos. 

Como você viu, o foco em uma das fases do blitzscaling é o fortalecimento da cultura organizacional da empresa. Nesse sentido, negócios com grande potencial de crescimento e cultura estabelecida podem reter talentos e atrair novos profissionais. 

De forma geral, o blitzscaling aproveita o efeito de rede, em que o valor do produto ou serviço aumenta conforme mais usuários o adotam. Isso é especialmente importante em ambientes digitais ou mercados mais disruptivos. 

O modelo de gestão também costuma ser estratégico em mercados novos ou com baixa concorrência. Por não existirem muitos agentes atuando no setor, as empresas que adotam o blitzscaling conseguem ter margem para um crescimento mais rápido. 

Mas e os riscos desse modelo?

Diferentemente de outros modelos de gestão mais equilibrados, o blitzscaling muitas vezes envolve queima de caixa — gastar mais do que se ganha. Se a empresa não conseguir o capital ou não for bem-sucedida no planejamento, os riscos de quebra são altos. 

Outro ponto de atenção é o sacrifício da eficiência. Nesse sistema de gestão de empresas, há a possibilidade de aumentar custos e desorganizar operações, o que torna o crescimento e a consolidação da operação mais desafiadoras. 

Vale a pena usar o blitzscaling no meu negócio?

Há diversos aspectos que você deve considerar antes de decidir adotar o blitzscaling no seu negócio. Primeiramente, considere a área de atuação da empresa. Se seu setor está em expansão, o modelo pode ajudar a conquistar uma fatia importante de mercado. 

Também vale a pena avaliar se o seu negócio é escalável — ou seja, se é possível atender a mais clientes sem aumentar os custos. Empresas que trabalham com tecnologia, desenvolvendo softwares e infoprodutos, por exemplo, têm essa oportunidade. 

Você ainda precisa considerar o capital disponível atualmente e as oportunidades para conseguir levantar mais recursos. O blitzscaling demanda muitos investimentos e até queima de caixa — então é fundamental ter acesso a linhas de crédito ou buscar investidores. 

Geralmente, modelos como o blitzscaling são usados por startups e demais empresas tecnológicas pelo potencial de escalabilidade da operação. Para demais organizações ou empreendedores mais conservadores, a estratégia pode ser pouco vantajosa.

Completando esta leitura, você entendeu os principais detalhes que envolvem o blitzscaling e se ele pode ser positivo para sua empresa. Compreendendo essas informações, você pode decidir se vale a pena usá-lo na sua gestão empresarial. 

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