Ao trabalhar no desenvolvimento de produtos e serviços, é indispensável pensar na experiência do cliente. Afinal, é ele quem compra e utiliza as soluções oferecidas pela sua empresa. Caso elas não atendam às expectativas e necessidades do consumidor, a tendência é que ele não volte a fazer negócio.
Por esse motivo, é importante conhecer bem o seu público e saber o que ele espera dos produtos e serviços oferecidos. Nesse contexto, uma ferramenta útil é o mapa de empatia — você já ouviu falar sobre ele?
Neste artigo, conheça o mapa de empatia em detalhes e entenda como utilizá-lo para melhorar a experiência do cliente!
O que é o mapa de empatia?
O mapa de empatia é uma ferramenta visual que ajuda a compreender o perfil dos clientes de maneira clara e detalhada. O instrumento envolve a criação de uma representação gráfica dividida em seis perguntas-chave.
São elas:
- O que o seu cliente pensa e sente?
- O que ele escuta?
- O que o consumidor vê?
- O que ele fala e faz?
- Quais são suas dores?
- Quais são suas necessidades?
As respostas dadas a cada pergunta possibilitam entender melhor as emoções, os pensamentos, os comportamentos, entre outras características dos seus clientes.
Geralmente, o mapa de empatia é utilizado na metodologia design thinking e em estratégias de marketing. O seu objetivo é fazer com que empresários, gestores e outros profissionais de uma empresa se coloquem no lugar dos clientes.
Veja um exemplo de template (ou modelo) de mapa de empatia:
Perguntas para montar o mapa de empatia
Cada pergunta do mapa deve ser respondida com base em diferentes questionamentos. Na tabela a seguir, confira alguns exemplos!
O que o seu cliente pensa e sente? | – Quais são as suas maiores preocupações e aspirações?- O que realmente importa para ele?- Como ele se sente em relação a problemas específicos ou a um produto ou serviço? |
O que ele escuta? | – Quem influencia suas decisões (amigos, familiares etc.)?- O que seus amigos, familiares ou influenciadores dizem que pode impactá-lo?- Quais são os seus canais de comunicação favoritos? |
O que vê? | – Como é o ambiente ao seu redor?- Quais problemas, concorrentes ou alternativas ele enxerga?- Que tipo de conteúdo ele consome (redes sociais, sites etc.)? |
O que ele fala e faz? | – Como ele se comporta em público?- O que ele expressa sobre um produto ou serviço?- Quais são os seus hobbies? |
Quais são suas dores? | – Quais dificuldades ele enfrenta?- Que obstáculos impedem a satisfação de suas necessidades?- Quais são suas principais frustrações? |
Quais são suas necessidades? | – O que é sucesso para o seu cliente?- O que ele precisa para resolver seus problemas?- Quais são os benefícios que ele busca em uma solução? |
Qual é a importância do mapa de empatia?
Agora que você sabe o que é o mapa de empatia, vale a pena entender por que a ferramenta é tão relevante. O principal motivo é que ela ajuda a construir uma compreensão holística sobre o cliente, contribuindo para uma percepção mais aprofundada e humanizada dele.
Dessa forma, as empresas conseguem ter um melhor entendimento das expectativas, motivações e frustrações dos consumidores. Esse conhecimento permite criar ações e soluções que ofereçam um valor real a eles — o que é fundamental para a competitividade e o sucesso do negócio.
Quanto mais você compreende o seu cliente, mais sabe do que ele precisa e como pode ajudá-lo. Logo, criar um mapa de empatia é uma prática importante para companhias se destacarem e obterem bons resultados no mercado em que atuam.
Como criar um mapa de empatia?
Como você viu, o mapa de empatia é uma ferramenta de grande utilidade para empresas, mas como criá-lo? Para essa tarefa, siga o passo a passo:
- defina quem é o cliente a ser estudado;
- monte o mapa em uma ferramenta com as seis perguntas-chave;
- colete dados reais sobre o cliente, por exemplo, por meio de entrevistas, pesquisas de satisfação e feedbacks recebidos;
- preencha o mapa com as informações coletadas;
- analise o instrumento com atenção e utilize seus dados para identificar desafios, oportunidades e áreas de melhoria.
Como utilizar esse mapa para melhorar a experiência do cliente?
Sabendo como criar um mapa de empatia, agora você precisa descobrir como utilizá-lo para melhorar a experiência dos clientes. Os dados levantados com a ferramenta permitem à sua empresa desenvolver produtos e serviços mais alinhados às necessidades reais dos consumidores.
Assim, é possível melhorar o nível de satisfação e engajamento dos clientes. Além disso, você pode usar o mapa de empatia para melhorar a comunicação com o público, ajustando a linguagem e o tom de voz conforme as respostas obtidas para atender às expectativas e preferências dos consumidores.
Ainda, a sua empresa tem a opção de usar o mapa de empatia para ajustar as estratégias de atendimento, tornando-as mais acolhedoras. Considerar as dores e necessidades dos consumidores contribui para dar um suporte mais adequado e amigável.
Por fim, o mapa de empatia pode ajudar a sua empresa a produzir conteúdos mais relevantes, seja em seu blog, redes sociais e outros canais.
A seguir, confira um exemplo de aplicação da ferramenta!
Exemplo: empresa de software
Imagine que você seja dono de uma companhia de software, que está desenvolvendo uma nova plataforma de gestão de projetos. Para oferecer uma solução de qualidade, a sua empresa criou um mapa de empatia e descobriu que a principal frustração dos clientes é usar ferramentas complicadas.
A partir do feedback, o seu negócio pode criar uma plataforma com um design mais minimalista e um layout intuitivo, por exemplo. Outra ideia é gerar tutoriais em vídeo ensinando a utilizar a ferramenta passo a passo.
Além dessas ações, existe a alternativa de adaptar o tom e as mensagens de marketing para destacar a simplicidade da plataforma. Desse modo, a comunicação com os consumidores fica mais alinhada à preferência deles por soluções simples e práticas.
Deu para perceber que o mapa de empatia é uma ferramenta de grande utilidade para os negócios, certo? Por meio dela, há como entender os clientes com profundidade e oferecer soluções mais eficientes, além de um melhor atendimento. Portanto, considere incluí-la na sua gestão empresarial.
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