Controle de vendas: veja as diferenças de um CRM para um ERP

Graças às melhorias tecnológicas que aportaram no universo empresarial, muitos setores e processos ganharam agilidade e precisão no momento de serem executados.

Ao contrário do que muita gente imaginou, por exemplo, até o momento, a automação de demandas corporativas não está se tornando um fator que agrava o desemprego e substitui pessoas por máquinas. O cenário no qual estamos vivendo é muito mais de cooperação.

Quer um bom exemplo? Pergunte a qualquer vendedor se ele gosta de utilizar ferramentas digitais, como CRMs ou ERPs para executar suas tarefas, dentre elas, o controle de vendas.

E você, que é vendedor, pare e reflita: sua vida não mudou para melhor com o uso de sistemas inteligentes? Agora, outra reflexão: você sabe qual é a melhor ferramenta para você?

Esse é o tema do post de hoje! Descubra as principais diferenças entre um ERP e um CRM e saiba qual é mais útil para as suas tarefas diárias de controle de vendas!

CRM e ERP: o que são?

Em ambos os casos estamos falando de um sistema digital de aplicação corporativa. CRM é a sigla em inglês para Customer Relationship Management, um sistema para controle da relação com o cliente.

Já ERP é a sigla para Enterprise Resources Planning, que pode ser traduzido para algo como Sistema de Gerenciamento de Recursos Empresariais.

Os nomes são bem distintos, mas ambos possuem algumas similaridades como:

  1. Controle de dados de clientes e oportunidades;
  2. Controle de demandas setoriais;
  3. Análise gráfica de resultados obtidos.

Mas, podemos dizer que as similaridades também acabam por aqui mesmo. Um ERP e um CRM possuem grandes diferenças entre si.

Veja mais sobre cada sistema:

As aplicações de um ERP

O ERP é um sistema mais completo e interdepartamental. Sua aplicação e estrutura modular permite que ele seja utilizado por setores como:

  1. Vendas;
  2. Financeiro;
  3. Contábil;
  4. Estoque;
  5. RH;
  6. Marketing;
  7. Gerenciamento estratégico.

ERPs costumam ser sistemas mais complexos que os CRMs, sendo que sua aplicação é mais focada em controle estratégico das operações como um todo, tendo como prioridade a execução de processos mais inteligentes e integrados.

Além do foco na execução, o ERP permite uma grande troca de informações entre os departamentos, o que otimiza a inteligência em todos os setores, embasando o trabalho em uma central de dados.

De forma simples, podemos dizer que o ERP é um cérebro eletrônico dentro da instituição, sendo possível usá-lo para executar demandas de diversas áreas e garantir mais inteligência, rapidez e precisão aos processos e ao gerenciamento deles.

Se destacam como principais ganhos do ERP:

  1. Consolidação de informações gerenciais de modo fácil;
  2. Apresentação de dados estratégicos de maneira intuitiva e simplificada, auxiliando a tomada de decisões estratégicos;
  3. Automatização de processos;
  4. Eliminação de controles paralelos (especialmente com planilhas);
  5. Otimização da comunicação entre os departamentos;
  6. Potencialização do controle financeiro;
  7. Melhoria na produtividade.

Como utilizar um CRM?

Como o próprio nome aponta, o CRM é muito mais focado na gestão do relacionamento com os clientes.

O sistema apresenta funções focadas no controle das ações de relacionamento e nas informações estratégicas que beneficiam fatores como as ações de marketing digital e o follow up dos vendedores.

O CRM se apresenta como uma espécie de “agenda de controle 2.0”. Ele é repleto de recursos para controle de dados, sendo responsável por armazenar todos as principais informações sobre os clientes e leads.

Junto com as informações de cadastro, o CRM registra toda e qualquer movimentação feita pela empresa para atingir essas pessoas. Ou seja, um vendedor ganha total domínio sobre o histórico do cliente, inclusive sabendo quando foram realizadas ações como:

  1. Reuniões presenciais;
  2. Apresentações e demonstrações de produtos e serviços;
  3. Vídeo conferências;
  4. Visitas;
  5. Ligações.

Junto com esses registros, um bom CRM também permite a análise de performance e o controle sobre ações de marketing como disparos de newsletters, e-mails de fluxo de nutrição de leads e campanhas promocionais.

Todo o percurso do interesse de um consumidor fica registrado no CRM. E, com essas informações em mãos, os vendedores conseguem executar suas estratégias de abordagem e todas as ações que julguem necessárias para fechar um negócio.

Veja uma lista rápida com os maiores benefícios trazidos por um CRM:

  1. Controle dos processos internos de setores como vendas e marketing;
  2. Acompanhamento da jornada do cliente;
  3. Administração do funil de vendas;
  4. Análise de captação de leads e informações sobre eles;
  5. Aumento da inteligência de mercado e produtividade.

Agora, vamos a um veredicto sobre qual sistema é mais recomendável para o controle de vendas.

E qual dos dois é melhor para o controle de vendas?

Vamos começar da seguinte maneira: se o assunto é controle de vendas, o CRM é mais recomendável. Porém, um ERP é melhor do que não utilizar nenhum. O fato é que o ERP concentra seus esforços em ser uma ferramenta multifacetada e que opera num contexto global da empresa.

Já o CRM é focado em relacionamento e pessoas, dois dos fatores mais importantes para a rotina de um vendedor.

A escolha entre um ou outro acaba sendo tomada pelos gestores da empresa, e não pelos vendedores. Contudo, é importante que o gestor da área de vendas se posicione na escolha e, caso a opção seja por um ERP, é necessário analisar a qualidade do produto para as demandas do setor comercial.

Outro detalhe: alguns ERPs englobam CRMs e essa é, sem dúvida, a solução mais democrática para toda a instituição.

Agora, digamos que você que é vendedor será o responsável pela escolha do sistema ideal. Neste caso, selecione um CRM. Ele é muito mais alinhado com as suas necessidades, sendo que os melhores sistemas são desenvolvidos com base nas principais dores do setor comercial e do marketing.

Sua aplicação otimiza resultados, amplia o controle das ações e gera inteligência estratégica com base em dados, tudo o que você mais precisa para tornar seu trabalho mais estratégico e efetivo.

Mas, antes de escolher o sistema…

Por fim, não se esqueça que, seja um ERP ou um CRM, é ideal analisar os seguintes aspectos no momento de escolher o sistema:

  1. Capacidade de solucionar as demandas empresariais;
  2. Possibilidade de customização para se adequar aos setores e necessidades da empresa;
  3. Qualidade do atendimento dado pelo fornecedor;
  4. Possibilidade de utilizar o sistema com servidor em nuvem;
  5. Qualidade do suporte técnico;
  6. Custo-benefício da ferramenta;
  7. Possibilidade de treinamento da equipe antes do uso.

Todos esses fatores são imprescindíveis para executar uma boa escolha, seja ela um ERP ou CRM.

Compartilhe conosco as suas impressões sobre os sistemas e deixe um comentário contando qual sistema você acredita ser o mais completo para a realidade dos vendedores e do controle de vendas!

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