Ao fazer a gestão financeira de uma empresa, existem diversos termos que devem ser conhecidos e dominados. Entre os principais conceitos, está a depreciação, amortização e exaustão.
Na contabilidade empresarial, esses três parâmetros podem impactar o crescimento das companhias e até as receitas do negócio. Portanto, conhecê-los e saber calculá-los é indispensável para quem tem uma empresa.
Se você se interessa pelo assunto, continue a leitura para aprender o que é amortização, depreciação e exaustão!
Qual é a definição contábil de amortização, depreciação e exaustão?
Amortização, depreciação e exaustão se referem ao desgaste de ativos de uma empresa em determinado período. Esses indicadores apontam a perda de valor de bens que os levam ao descarte ou substituição.
A seguir, entenda a diferença entre os conceitos.
Amortização
A amortização diz respeito ao desgaste de bens intangíveis, ou seja, não materiais. Alguns exemplos são voltados à tecnologia, como softwares e websites. Também são considerados marcas, patentes, direitos autorais e de exploração de serviços mediante concessão.
Assim, a desvalorização acontece a partir do tempo de posse legal ou contratual do bem. Vale ressaltar que a amortização pode reduzir o valor contábil da empresa e, consequentemente, seu patrimônio líquido.
Depreciação
No caso da depreciação, a perda de valor se refere aos bens tangíveis, ou seja, materiais. Por exemplo: imóveis, equipamentos, veículos e máquinas. Essa desvalorização ocorre pelo tempo de vida útil de cada item. Porém, ela pode acelerar se houver falta de manutenção ou uso inadequado.
Assim como a amortização, a depreciação impacta no valor patrimonial de uma empresa. Os dois fatores são listados como despesa na Demonstração de Resultado de Exercício (DRE).
Exaustão
Já a exaustão é a redução do valor de investimentos relacionados à exploração de recursos naturais esgotáveis. Empresas mineradoras, perfuradoras de petróleo, madeireiras, entre outras, sofrem com o efeito da exaustão, também conforme um período de uso.
Como calcular cada um desses indicadores nos ativos da empresa?
Agora que você já sabe a definição dos termos, vale descobrir como calcular cada indicador. Dessa forma, você pode utilizar os conceitos na gestão financeira e fazer um planejamento de gastos mais adequado.
Confira!
Amortização
Geralmente, as perdas da amortização são contabilizadas de forma linear, perdendo o mesmo valor a cada ano. Pense que a companhia obteve uma licença de patente, no valor de 10.000 reais, durante 5 anos. Anualmente, o bem perderá 2.000 reais. Isso significa 20% de amortização por ano.
Depreciação
O cálculo da depreciação pode ser linear, igual à amortização, ou acelerado. No primeiro caso, pense em uma máquina que custou 20.000 reais, sendo sua vida útil de 10 anos. A cada ano, esse bem terá a depreciação linear de 2.000 reais, sendo 20% de perda a cada 12 meses.
Já na acelerada, existem fórmulas que podem ser aplicadas para calculá-la. Por exemplo, o número do primeiro ou segundo ano pode dobrar e, depois, seguir linearmente. Aqui, a ideia é considerar que a desvalorização pode ser maior em determinados períodos.
Exaustão
Para calcular exaustão, é preciso definir o volume de produção anual. Esse número varia conforme o direito efetivo da empresa para exploração. Assim, é preciso observar dois critérios para o cálculo:
- prazo de exploração dos bens;
- quantidade estimada de recursos que serão explorados.
Dessa forma, quanto mais recursos forem esgotados, mais perdas de valor serão contabilizadas nas projeções.
Após a leitura, você entendeu os conceitos de amortização, depreciação e exaustão, aprendendo mais sobre a relevância deles para sua empresa. A partir desses indicadores, é possível fazer uma análise aprofundada da situação financeira do negócio.
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