O que é o balanço patrimonial na contabilidade? Entenda!

Entender o que é o balanço patrimonial na contabilidade é uma tarefa essencial para quem tem uma empresa. Afinal, com a elaboração, análise e o auxílio desse documento, é possível saber de maneira mais clara e precisa como está a situação financeira de um negócio.

A partir desse conhecimento, líderes e gestores podem avaliar lucros e prejuízos, identificar obstáculos e fragilidades da empresa. Também é possível traçar ações, metas e estratégias, bem como tomar melhores decisões pensando no futuro e no crescimento da organização.

Para que esses pontos sejam colocados em prática, é fundamental entender o que é o balanço patrimonial na contabilidade. Continue a leitura para conhecer esse conceito!

O que é o balanço patrimonial na contabilidade?

O balanço patrimonial na contabilidade, também conhecido como balanço contábil, é um demonstrativo que reúne todos os ativos e passivos de uma empresa. Ele envolve o agrupamento e análise de informações sobre bens, recursos, direitos, investimentos, dívidas e lucros.

A partir do documento, é possível entender com mais clareza a situação contábil e econômica de uma empresa. Logo, esse relatório financeiro é um dos mais importantes para a gestão financeira do negócio.

Afinal, ele fornece uma visão geral a respeito do momento financeiro da empresa. Por fim, o balanço permite verificar como estão os seus resultados e a sua evolução patrimonial. 

Quais os componentes de um balanço patrimonial?

Após saber o que é o balanço patrimonial, vale entender que esse documento é constituído por três componentes principais. São eles:

  • ativos: são os bens, direitos, propriedades e recursos da organização, como imóveis, veículos, máquinas, equipamentos, caixa, contas a receber e mais;
  • passivos: relacionados às obrigações com terceiros. Exemplos: despesas, dívidas, salários, contas mensais a pagar e outros;
  • patrimônio líquido: ligado à riqueza da empresa. Trata-se da soma de todos os recursos próprios da organização.

Ainda nessa estrutura, há os ativos circulantes e não-circulantes, e os passivos circulantes e não-circulantes. Essa separação é feita para facilitar a leitura e análise do documento.

Entenda cada um deles com mais detalhes!

Ativos circulantes e não-circulantes

Os ativos circulantes são todos os bens, direitos, propriedades e recursos que podem ser transformados em dinheiro em um período inferior a 12 meses. Entre os exemplos, estão:

  • estoque de mercadorias;
  • contas de curto prazo a receber;
  • valores em caixa;
  • tributos a recuperar.

Já os ativos não-circulantes são os bens, direitos, propriedades e recursos que levam mais de um ano para serem convertidos em dinheiro. É o caso de marcas e patentes, imóveis e investimentos de médio e longo prazo.

Passivos circulantes e não-circulantes

Os passivos circulantes são todas as despesas, dívidas e obrigações financeiras da empresa de curto prazo, isto é, que possuem vencimento em até doze meses. São exemplos:

  • pagamentos a funcionários e fornecedores;
  • empréstimos;
  • impostos;
  • contas de água e energia.

Já os passivos não-circulantes são as despesas, dívidas e obrigações financeiras que possuem prazo superior a 12 meses. É o caso de empréstimos e financiamentos de médio e longo prazo.

Também vale ressaltar que esses passivos não-circulantes, com o passar do tempo, se tornarão circulantes. Afinal, o prazo de vencimento será reduzido até que ele se encontre inferior a um ano.

Quando construir o balanço patrimonial da sua empresa?

Agora que você já sabe o que é o balanço patrimonial e quais os componentes que fazem parte desse documento, é possível entender como construí-lo e quando fazer isso.

Normalmente, o balanço patrimonial é feito a cada 12 meses. Porém, essa não é uma regra. Dependendo do motivo e do momento da sua empresa, ele pode ser elaborado antes desse período.

Quanto à obrigação, empresas optantes pelo Simples Nacional não precisam fazer esse balanço. No entanto, elas devem estar em dia com suas obrigações, impostos e tributos. 

Já outros tipos de negócio são obrigados a montar esse documento anualmente. Trata-se de uma exigência legal prevista no Art. 1.179, do Código Civil Brasileiro.

Como elaborar esse balanço?

Para construir o balanço patrimonial da sua empresa, também é importante ressaltar que todos os registros e documentos financeiros da companhia precisam estar organizados e separados. A partir dessa etapa, defina qual será o período para elaborar o documento e utilize uma planilha ou uma ferramenta específica para registrar todos os valores.

Lembre-se de separar os ativos e passivos em circulantes e não-circulantes. Por fim, calcule a diferença entre esses ativos e passivos, de modo a chegar no patrimônio líquido da organização.

Como analisar o balanço patrimonial?

Em relação à análise do balanço patrimonial do seu negócio, há três indicadores que você deve prestar atenção: o de endividamento, de liquidez e de rentabilidade.

O primeiro indicador está associado às dívidas que sua empresa tem em comparação com seu patrimônio líquido. O segundo se refere à capacidade do negócio em arcar com obrigações de curto prazo sem precisar recorrer aos ativos não circulantes (de médio e longo prazos).

Por fim, o indicador de rentabilidade ajuda a analisar o retorno que a organização consegue gerar em determinado período. Com base na análise desses indicadores, é possível obter informações a respeito do comportamento financeiro da sua empresa. 

Por exemplo:

  • se o negócio dá lucro;
  • qual o trajeto dos recursos financeiros da organização;
  • qual a evolução patrimonial do negócio;
  • se é necessário realizar mais investimentos;
  • se a sua empresa é financeiramente saudável.

No geral, para que o empreendimento apresente uma boa saúde financeira, ele precisa ter um ativo grande, um passivo pequeno e um patrimônio líquido maior do que o passivo. Assim, vale a pena se atentar aos resultados obtidos a partir desse documento.

Ao longo deste conteúdo, você conferiu o que é o balanço patrimonial na contabilidade, quando e como construí-lo e como analisá-lo. Portanto, não deixe de colocar em prática o que aprendeu para avaliar como está a situação financeira da sua empresa.

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