Existem duas maneiras de remunerar seus colaboradores: por tempo trabalhado ou pelos resultados atingidos. Cada uma das alternativas depende da estruturação da companhia, bem como da sua cultura organizacional.
As pessoas são essenciais para fazer uma empresa prosperar. Logo, a maneira como se dará a contratação é um assunto que precisa ser avaliado com cuidado para uma escolha adequada.
Mas, afinal, vale mais a pena remunerar por tempo trabalhado ou por resultados? Siga em frente e descubra!
O que é remunerar por tempo trabalhado?
Se a sua companhia deseja remunerar pelo tempo que o funcionário se dedica por mês ao seu empreendimento, o primeiro ponto a ser destacado é que a contratação deve se dar pelo regime Celetista – ou CLT.
O empregado Celetista é aquele que vende sua mão de obra e, principalmente, seu tempo em troca de uma remuneração. Dessa forma, a contraprestação é proporcional às horas dedicadas ao serviço. Embora o mais comum seja uma jornada de 8 horas diárias, é possível estabelecer uma dedicação menor.
Essa é a alternativa mais desejada pelos brasileiros – e muitas organizações contratam por ela. Ela é ideal para empresas que precisam de serviços cuja presença do funcionário seja obrigatória. Além disso, é indicada para empreendimentos que desejam ter uma vigilância constante do trabalho do contratado.
Vantagens
A vantagem de contratar pelo regime CLT é que você poderá ter a força de trabalho do empregado de maneira exclusiva para a sua companhia. Outro ponto positivo é que é possível mensurar o tempo que o colaborador se dedicou à sua empresa.
Desvantagens
As desvantagens da remuneração por tempo trabalhado é que, embora o funcionário dedique certa quantidade de horas para a companhia, em muitos casos pode ser difícil medir a produtividade atingida nesse período.
O que é remunerar por resultados?
Caso deseje, é possível contratar colaboradores para prestarem serviços e serem remunerados de acordo com os projetos que entregarem. Para remunerar por resultados, o regime ideal é o de Pessoa Jurídica (PJ).
Importante entender que o profissional que atua nessa modalidade não é um empregado! Logo, não se pode exigir presença, exclusividade ou que ele se dedique por determinada quantidade de horas para a sua companhia. O dever dele é apenas entregar os resultados desejados.
Esse é o regime ideal para as companhias que estão abertas às tendências do trabalho remoto e possuem uma cultura aplicada de trabalho com colaboradores independentes, sem a necessidade de supervisão.
Vantagens
A vantagem reside justamente no fato de que a remuneração está atrelada à entrega dos serviços/projetos solicitados. Sendo assim, ela pode variar. Ou seja, quanto mais resultados são entregues, maiores as possibilidades de ganhos para ambas as partes.
Desvantagens
A desvantagem é a falta de exclusividade, pois o profissional pode atender diversos clientes. Dessa forma, é preciso respeitar os horários e a disponibilidade dele. Caso isso não seja um problema, não há desvantagens a serem mencionadas.
Afinal, qual alternativa é a melhor?
Ambos os modelos têm suas vantagens e desvantagens. Para entender qual formato é o mais adequado, é essencial que você conheça a fundo o seu negócio. É possível remunerar das duas maneiras, mas a legislação correspondente deve ser estritamente observada.
Remunerar por tempo trabalhado ou por resultados é uma questão que tem a tendência de ser levantada daqui em diante, principalmente devido às mudanças no mercado de trabalho.
Por isso, avalie desde já a sua companhia para entender qual dos regimes é o mais indicado para ela!
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